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Innovation Neue Technik nutzt Ultraschall, um nachhaltigere Cremes und Gelees herzustellen

Pesquisadores da Universidade de Loughborough, na Inglaterra, desenvolveram uma nova técnica que permite cozinhar alimentos como cremes e geleias de frutas usando som. Mais especificamente ondas de ultrassom, como as usadas em exames de gravidez.

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Segundo os cientistas, o processo de produção desses alimentos consome uma quantidade muito grande de energia. O cozimento por ultrassom, além de ser mais sustentável, também proporciona maior retenção de nutrientes e prolonga a vida útil dos produtos.

“Para obter um resultado satisfatório na fabricação de alimentos com ondas de ultrassom, utilizamos uma técnica inovadora conhecida como sonificação para preparar geleias e cremes que tradicionalmente exigem cozimento em temperaturas muito altas”, explica a professora de engenharia de alimentos Carmen Torres. -Sanchez, principal autor do estudo.

sonificação

A fabricação convencional de cremes, compotas e geleias requer o uso de máquinas potentes, capazes de elevar temperaturas para a produção de diversos tipos de conservas. Esse processo, além de muito demorado, também consome energia em excesso, em comparação com a produção de outros alimentos.

Com o sistema de sonificação, os pesquisadores conseguiram cozinhar em temperaturas muito mais baixas, obtendo as mesmas reações físico-químicas necessárias para manter a qualidade dos doces. Tudo isso, gastando menos da metade da energia e apenas um terço do tempo.

“Como as matérias-primas da indústria alimentícia podem ser muito sensíveis a pequenas variações no regime de cozimento, essa tecnologia mais suave oferecerá a possibilidade de impor um controle mais amplo, garantindo a consistência do produto final, texturas aprimoradas e mais atributos nutricionais.” acrescenta Sanches.

mais vitaminas

O processo de sonicação usado em geleias e conservas resulta em temperaturas de pico mais baixas e gelificação mais rápida para atingir a consistência correta. Segundo os cientistas, essas características melhoram a preservação de vitaminas e nutrientes — elementos normalmente danificados pela exposição prolongada ao calor.

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O chantilly “sonificado” é consistente e dura mais que o tradicional (Imagem: Alex9500/Envato)

Durante testes de laboratório, os pesquisadores também descobriram que o chantilly “sonificado” atingiu uma emulsão estável mais rapidamente do que o produto cozido no fogo. Além disso, o chantilly ultrassônico teve uma vida útil muito maior em comparação com o creme convencional.

“Queremos agora encontrar empresas interessadas em testar a sonificação em equipamentos de produção industrial. Precisamos saber se esse método também funciona fora dos laboratórios e se pode se tornar uma alternativa sustentável para a produção de alimentos saborosos e ecologicamente corretos”, finaliza a professora Carmen Torres-Sanchez.

Gabriel Lafetá Rabelo

Vater, Ehemann, Systemanalytiker, Webmaster, Inhaber einer Agentur für digitales Marketing und Leidenschaft für das, was er tut. Seit 2011 schreibe ich Artikel und Inhalte für das Web mit Schwerpunkt auf Technologie,