Fotografar um meteoro no céu noturno não é uma tarefa fácil, mas existem alguns especialistas. Jeff Dai é um deles – seu portfólio está repleto de imagens espetaculares de “estrelas cadentes” em paisagens deslumbrantes. Nesta foto tirada durante a chuva de meteoros Geminídeos, apresentada no site Astronomy Picture of the Day, o resultado foi uma obra de arte.
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O meteoro que observamos abaixo é formado por um simples grão de poeira que teve a infelicidade de estar no lugar errado, na hora errada, e cruzou o caminho do nosso planeta. Ao cruzar a atmosfera terrestre, deixou para trás um rastro luminoso.
Essa trilha, porém, não é do meteoro em si, mas apenas do ar aquecido pela passagem do grão a cerca de 22 km/s. O brilho é liberado porque, nessa velocidade, o meteoro carrega energia suficiente para queimar a atmosfera.
As trilhas dos Geminídeos sempre parecem se originar de um ponto na constelação de Gêmeos. No entanto, isso é apenas uma ilusão de ótica. A poeira que forma esta chuva de meteoros é formada pelos detritos do asteroide 3200 Phaethon, sobre o qual pouco se sabe e, talvez, já tenha sido um cometa no passado.
Os meteoros Geminídeos podem atingir velocidades de até 35 km/s, o que não é exatamente muito rápido: outras chuvas podem atingir velocidades de 71 km/s. A vantagem dos Geminídeos é que, por serem mais lentos, os meteoros deixam “riscos” mais lentos e duradouros no céu.
Na foto, as estrelas de Gêmeos (Castor e Pollux) estão escondidas atrás das árvores à esquerda. O cenário é Blue Moon Valley, Yunnan, China, e as estrelas da constelação de Orion estão perto do centro acima da linha do horizonte. O ponto mais brilhante do céu é Marte, o Planeta Vermelho.
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