CEO, CMO, CIO, COO. Você já deve ter ouvido falar de todas aquelas siglas corporativas que começam com C e terminam com O. São siglas em inglês que designam os líderes dos principais setores de uma grande empresa. Mas um menos conhecido, o CMIO, está começando a surgir. Ele é o diretor de informações médicas.
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A principal função desse profissional é ser o elo entre as áreas médica e de tecnologia da informação (TI) de um hospital, laboratório ou outro tipo de empresa de saúde. Ele pode ser um médico experiente em tecnologia ou profissionais de TI especializados em dados de saúde.
E por que isso importa? Por basicamente dois motivos: o crescimento da fusão entre tecnologia e saúde, que inclui o surgimento de novas healthtechs e a transformação digital de redes hospitalares tradicionais; e o avanço da telemedicina em decorrência da pandemia de covid.
CMIO tem se tornado uma função cada vez mais prestigiada e cobiçada no mercado de saúde (Imagem: borodai/envato)
Devido a esta situação, CMIO tornou-se uma posição de crescente prestígio e cobiçado mercado. Este especialista será responsável por funções como projetar sistemas de TI em departamentos médicos, minerar e automatizar a entrada e saída de dados, gerar relatórios de qualidade sobre casos clínicos, treinar médicos no uso de software e estabelecer padrões de gerenciamento e cumprimento do tratamento . De dados.
Além da melhor qualidade nos serviços, é certo que as empresas pensam no fator economia na hora de procurar esses profissionais. Para se ter uma ideia, em 2021 a receita bruta dos hospitais privados brasileiros chegou a R$ 47,55 bilhões, segundo a Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp). Além disso, healthtechs como Qsaúde, Alice e Sami têm usado inteligência de dados para oferecer planos de saúde mais baratos.
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