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 </div> </div><p>A invasã;o da ;Ucrâ;nia ;pela Rú;ssia fez com que mais de ;4,2 milhõ;es de pessoas ;fugissem para os ;paí;ses vizinhos ;da Poló;nia, Romé;nia, Moldá;via e outros paí;ses.</p><p>A violê;ncia da Rú;ssia contra civis e os ataques a cidades fizeram com que mais ;6,5 milhõ;es ou mais de pessoas ;se tornassem deslocadas internamente. ;Deixaram as suas casas, mas mudaram-se dentro da Ucrâ;nia para outras á;reas onde esperam estar mais seguros.</p><p>A Rú;ssia e a Ucrâ;nia tê;m mantido ;conversaç;õ;es de paz esporá;dicas ;. ;O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, disse em 4 de abril de 2022 que ;as negociaç;õ;es continuarã;o ;apesar dos soldados russos terem cometido assassinatos em massa de civis em Bucha, na Ucrâ;nia.</p><p>Mas nã;o há; garantia de que os milhõ;es de ucranianos deslocados quererã;o regressar à;s suas casas, mesmo quando a guerra acabar.</p><div> <div> 
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 </div> </div><p>As liç;õ;es aprendidas com as experiê;ncias de pessoas deslocadas noutros conflitos, como a Bó;snia e o Afeganistã;o, fornecem informaç;õ;es sobre o que poderá; acontecer com os ucranianos no final dos combates. ;Uma onda de novas pesquisas em ciê;ncias sociais, ;incluindo a minha ;enquanto ;cientista polí;tico ;que estuda cená;rios pó;s-conflito, mostra que, uma vez terminada a violê;ncia, as pessoas nem sempre optam por regressar a casa.</p><p><strong>Conteú;do</strong></p><ol class="wp-block-list">
<li>O tempo é; importante</li>



<li>Uma crise maior de refugiados</li>



<li>Decidindo ir para casa &ndash; ou nã;o</li>



<li>Reconstruindo</li>



<li>Nã;o apenas sobre paz</li>
</ol><h2 class="wp-block-heading">O tempo é; importante</h2><p>Vá;rios factores afectam a escolha das pessoas de regressar ao local de onde fugiram ou de se reinstalarem noutro local. ;O tempo é; talvez o mais importante.</p><p>A investigaç;ã;o mostra ;que as geraç;õ;es criadas em locais de refú;gio podem já; nã;o querer regressar ao local que outrora foi o seu lar.</p><html><body>
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</div>
</body></html><p>Quanto mais rá;pido o conflito ucraniano for resolvido, maior será; a probabilidade de os refugiados serem repatriados ou regressarem a casa.</p><p>Com o tempo, as pessoas deslocadas adaptam-se à;s novas circunstâ;ncias. ;Na melhor das hipó;teses, formam novas redes sociais e obtê;m oportunidades de trabalho nos seus locais de refú;gio.</p>
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 </div> </div><p>Mas se os governos impedirem legalmente os refugiados de procurarem emprego formal, as suas perspectivas de auto-suficiê;ncia financeira serã;o sombrias.</p><p>Esta é; a situaç;ã;o em alguns paí;ses com grandes populaç;õ;es de refugiados, como o ;Bangladesh ;, onde os refugiados Rohingya de Mianmar sã;o forç;ados a viver em campos e sã;o proibidos de trabalhar.</p><p>Contudo, esta nã;o seria a realidade para a maioria dos refugiados ucranianos. ;A maioria deles está; a reinstalar-se na Uniã;o Europeia, onde podem obter um ;estatuto especial de protecç;ã;o temporá;ria ;que lhes permite trabalhar, frequentar a escola e receber cuidados mé;dicos durante pelo menos um e até; trê;s anos.</p><figure class="wp-block-image size-full"><img src="https://www.cetroconcursos.org.br/wp-content/uploads/2023/10/Criancas-ucranianas-1.webp" alt="Crianç;as ucranianas " class="wp-image-5252"><figcaption class="wp-element-caption">Crianç;as ucranianas sã;o vistas durante o primeiro dia de aula em Ederveen, Holanda, em 4 de abril de 2022.</figcaption></figure><h2 class="wp-block-heading">Uma crise maior de refugiados</h2><p>Os ucranianos contribuem para o nú;mero crescente de pessoas que sã;o deslocadas à; forç;a em todo o mundo como resultado de conflitos ou catá;strofes climá;ticas.</p><p>Em 2020, o ú;ltimo ano com estatí;sticas globais divulgadas, havia ;82,4 milhõ;es de pessoas deslocadas à; forç;a ;em todo o mundo, o valor mais elevado dos ú;ltimos 20 anos. ;Os refugiados, pessoas que atravessam uma fronteira internacional em busca de seguranç;a, representam 32% desse nú;mero. ;As pessoas deslocadas internamente representam 58 por cento deste nú;mero total. ;Os restantes sã;o requerentes de asilo e venezuelanos deslocados sem reconhecimento legal no estrangeiro.</p><p>Existem trê;s razõ;es para o aumento do nú;mero de pessoas deslocadas à; forç;a.</p><p>Em primeiro lugar, existem conflitos persistentes e nã;o resolvidos tanto no Afeganistã;o como na Somá;lia que continuam a forç;ar as pessoas a deslocarem-se.</p><div> <div> 
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</div>
 </div> </div><p>A retirada das forç;as dos EUA do Afeganistã;o em 2021 causou o mais recente ;movimento em massa de refugiados ;.</p><p>Uma segunda causa do aumento dos deslocamentos é; o recente iní;cio de conflitos na ;Etió;pia ;, ;em Mianmar ;, ;no Sudã;o do Sul ;e noutros locais.</p><p>Terceiro, menos pessoas apanhadas na guerra regressam a casa quando a violê;ncia termina. ;O perí;odo mé;dio de tempo que os refugiados permanecem longe das suas casas é; de ;cinco anos ;, mas as mé;dias podem ser enganadoras.</p><body><div> 
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</div>
 </div><p>Para os 5 a 7 milhõ;es de pessoas em situaç;õ;es de deslocaç;ã;o prolongada &mdash; mais de cinco anos &mdash; a duraç;ã;o mé;dia do exí;lio é; de ;21,2 anos ;.</p><figure class="wp-block-image size-full"><img src="https://www.cetroconcursos.org.br/wp-content/uploads/2023/10/Criancas-refugiadas-1.webp" alt="Crianç;as refugiadas" class="wp-image-5251"><figcaption class="wp-element-caption">Crianç;as refugiadas sí;rias se reú;nem ao redor do fogo para se aquecerem em um acampamento durante o inverno em Idlib, Sí;ria, em 26 de janeiro de 2022. Civis sã;o forç;ados a queimar suas roupas para se aquecerem à; noite, devido à;s duras condiç;õ;es do inverno.</figcaption></figure><h2 class="wp-block-heading">Decidindo ir para casa &ndash; ou nã;o</h2><p>Um estudo recente sobre crianç;as refugiadas do Sri Lanka criadas na Í;ndia devido à; Guerra Civil do Sri Lanka, de 1983 a 2009, concluiu que algumas preferem ficar na Í;ndia, mesmo nã;o sendo cidadã;os. ;Estes jovens ;sentem que poderiam integrar-se melhor na Í;ndia se nã;o fossem rotulados como refugiados.</p><p>Alguns estudos ;demonstraram que as experiê;ncias de violê;ncia nos paí;ses de origem das pessoas diminuem o seu desejo de regressar a casa. ;Outras pesquisas recentes sobre refugiados sí;rios no Lí;bano mostram o contrá;rio. ;Estes estudos concluí;ram que aqueles que foram expostos à; violê;ncia na Sí;ria &mdash; e tinham um sentimento de apego ao seu paí;s de origem &mdash; tinham maior probabilidade de querer regressar.</p><p>A idade e o apego ao lar que muitas vezes a acompanha també;m influenciam o desejo das pessoas de regressar ao seu paí;s de origem, tornando mais prová;vel o regresso dos idosos.</p><p>Curiosamente, este també;m é; o caso em alguns desastres naturais. ;Depois que o furacã;o Katrina forç;ou as pessoas a deixar Nova Orleans em 2005, apenas metade dos residentes adultos com menos de 40 anos retornaram à; cidade. ;Isso é; comparado com dois terç;os das pessoas com mais de 40 anos que optaram por voltar para casa.</p><figure class="wp-block-image size-full"><img src="https://www.cetroconcursos.org.br/wp-content/uploads/2023/10/Lindal-Dawsy-1.webp" alt="Lindal Dawsy " class="wp-image-5249"><figcaption class="wp-element-caption">Lindal Dawsy está; sentada na varanda de seu trailer da FEMA ao lado dos restos de sua antiga casa em 25 de maio de 2006 em Pearlington, Mississippi. ;Dawsy nã;o tinha seguro residencial e nã;o tinha certeza se iria ficar e reconstruir.</figcaption></figure><h2 class="wp-block-heading">Reconstruindo</h2><p>A reconstruç;ã;o de casas, a devoluç;ã;o de propriedades que tenham sido ocupadas por terceiros e a compensaç;ã;o por perdas de propriedades durante a guerra sã;o vitais para ;encorajar as pessoas a regressar a casa ;apó;s a deslocaç;ã;o.</p><p>Este trabalho é; normalmente financiado pelo governo pó;s-conflito ou por organizaç;õ;es internacionais como o Banco Mundial e as Naç;õ;es Unidas. ;As pessoas precisam de locais para viver e sã;o mais propensas a permanecer em locais de refú;gio se nã;o tiverem uma casa para onde possam regressar.</p><p>Existem exceç;õ;es à; esta regra. ;Na sequê;ncia dos conflitos é;tnicos, os refugiados e as pessoas deslocadas internamente nã;o estavam dispostos a regressar à;s suas casas em bairros etnicamente mistos quando a paz regressou tanto na ; ;como no Lí;bano. ;Preferiram viver em novas comunidades, onde pudessem estar rodeados por pessoas da sua pró;pria etnia.</p><h2 class="wp-block-heading">Nã;o apenas sobre paz</h2><p>Finalmente, nã;o é; apenas a paz, mas o controlo polí;tico que importa para as pessoas que consideram um regresso.</p><p>Quase ;5,7 milhõ;es de refugiados sí;rios ;permanecem no Lí;bano, na Jordâ;nia, na Turquia e noutros paí;ses, apó;s mais de 11 anos de guerra no seu paí;s. ;O presidente sí;rio, Bashar al-Assad , ;manteve o poder polí;tico ;e algumas partes da Sí;ria nã;o registaram conflitos activos desde 2018. Mas ainda nã;o é; seguro para estes refugiados voltarem a viver na Sí;ria.</p><p>A situaç;ã;o econó;mica do ;paí;s é; terrí;vel ;. ;O governo de Assad e as milí;cias relacionadas ainda praticam ;sequestros, tortura e execuç;õ;es extrajudiciais ;.</p><p>Mesmo que a Rú;ssia recue e retire totalmente as suas forç;as da Ucrâ;nia, é; menos prová;vel que alguns russos é;tnicos que viviam na Ucrâ;nia antes do conflito regressem para lá;. ;Os regressos sã;o mais prová;veis &#8203;&#8203;quando o governo e os repatriados estã;o satisfeitos com o resultado e as pessoas regressam ao seu pró;prio paí;s.</p><p>A violê;ncia russa na Ucrâ;nia transformou a divisã;o difusa entre russos é;tnicos e ucranianos é;tnicos numa linha clara. ;É; pouco prová;vel que a coexistê;ncia confortá;vel dos dois grupos na Ucrâ;nia seja retomada.</p><div> <div> 
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</div>
 </div> </div><p><em>Sandra Joireman é; Presidente Weinstein de Estudos Internacionais e professora de ciê;ncias polí;ticas na Universidade de Richmond, em Richmond, Virgí;nia. ;Ela recebe financiamento da Universidade de Richmond, do programa Fulbright e da Fundaç;ã;o Earhart.</em></p>
</body></div>
</p>

Refugiados ucranianos podem nunca mais voltar para casa, mesmo após o fim da guerra
