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 </div> </div><p>Olha, algo tinha que inspirar aqueles filmes de &ldquo;Alien&rdquo;.Segundo uma estimativa, cerca de ;40% ;de todas as espé;cies animais conhecidas sã;o ;parasitas ;. ;Desde tê;nias de peixes ;de 9 metros ;até; ;Orthione griffenis ;, um crustá;ceo do tamanho de uma gota de tosse que ;bebe sangue de camarã;o ;para sobreviver, o planeta Terra está; infestado de parasitas.</p><p>Muitos deles evoluí;ram para encontrar hosts muito especí;ficos. ;Tomemos como exemplo ;o Strigiphilus garylarsoni ;, um &ldquo;piolho mastigador&rdquo; que leva o nome do cartunista Gary Larson (você; deve se lembrar dele como o criador de &ldquo;The Far Side&rdquo;). ;Passa todo o seu ciclo de vida na pele de uma ;coruja desavisada ;, onde o clandestino se alimenta de penas e outros materiais orgâ;nicos. ;Alé;m das corujas, nenhum outro animal é; conhecido por abrigar esse tipo especí;fico de piolho.</p><p>Mas à;s vezes, um host nã;o é; suficiente. ;À;s vezes, a ú;nica maneira de um parasita se reproduzir e completar o seu pró;prio ciclo de vida é; passando por ;mú;ltiplos transportadores ;.</p><p>Esse é; o caso dos vermes ;Leucochloridium ;, estranhezas bioló;gicas que foram acusadas de transformar caracó;is em &ldquo; ;zumbis ;&rdquo;.</p><div> <div> 
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 </div> </div><p>Diz-se que esse comportamento faz parte de um esquema elaborado que també;m envolve pá;ssaros famintos e seus cocô;s. ;Supostamente, se as coisas correrem conforme o planejado &ndash; para os vermes &ndash; aqueles pobres e velhos caracó;is terã;o seus olhos arrancados.</p><p><strong>Conteú;do</strong></p><ol class="wp-block-list">
<li>Parasitas leucocloridium sã;o vermes</li>



<li>Está;gios iniciais da vida do leucoclorí;dio</li>



<li>Como mudam os pedú;nculos oculares dos caracó;is?</li>



<li>Como o verme influencia o comportamento dos caracó;is</li>



<li>Novas pesquisas e perguntas sem resposta</li>
</ol><h2 class="wp-block-heading">Parasitas leucocloridium sã;o vermes</h2><p>Os parasitas ;<em>Leucochloridium</em> ;nã;o sã;o apenas estranhos; ;eles sã;o literalmente acasos.</p><p>Flukes, també;m conhecidos como &ldquo;tremató;deos&rdquo;, sã;o platelmintos da classe ;Trematoda ;. ;Uma caracterí;stica fundamental dessas criaturas sã;o as ventosas que usam para agarrar vá;rios objetos.</p><html><body>
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</div>
</body></html><p>Todos os vermes sã;o parasitas. ;Para citar o banco de dados ;Animal Diversity Web ;, a maioria dos tremató;deos &ldquo;tem ciclos de vida complexos, com está;gios larvais parasitando uma ou mais espé;cies que sã;o diferentes [dos hospedeiros] dos adultos&rdquo;.</p><p>Se você; é; um tremató;deo, talvez precise encontrar um bom ;caracol ;.</p>
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 </div> </div><p>Existem cerca de ;18.000 a 24.000 espé;cies de vermes ;. ;Normalmente, os parasitas passam pelo menos parte de suas vidas infestando algum tipo de molusco (o grupo de animais covardes cujos membros incluem polvos, mexilhõ;es e, sim, caracó;is).</p><p>Dependendo da espé;cie, um verme pode ficar preso nos rins, nas estruturas digestivas ou ;mesmo nos ó;rgã;os reprodutivos ;do molusco hospedeiro . ;Os caracó;is sã;o um alvo comum dos tremató;deos e, sem eles, os vermes ;<em>Leucochloridium</em> ;&ldquo;zumbificantes&rdquo; simplesmente nã;o poderiam procriar.</p><figure class="wp-block-image size-full"><img src="https://www.cetroconcursos.org.br/wp-content/uploads/2023/08/leucocloridio-1.webp" alt="leucoclorí;dio" class="wp-image-4217"></figure><h2 class="wp-block-heading">Está;gios iniciais da vida do leucoclorí;dio</h2><p><em>Leucochloridium</em> ;adultos ;sã;o parasitas longos e achatados que infestam pá;ssaros que se alimentam de insetos. ;A ;cloaca ;, o orifí;cio atravé;s do qual os pá;ssaros fazem cocô; e põ;em ovos, é; o seu habitat preferido. ;Nã;o se preocupe em julgá;-los.</p><p>Antes de morrer, um ;<em>Leucocloridium</em> ;crescido pode passar semanas ou meses vivendo dentro de sua ave hospedeira; ;a linha do tempo ;nã;o é; muito clara ;. ;Em algum momento, os parasitas põ;em seus pró;prios ovos &ndash; que sã;o eliminados pelo passarinho.</p><p>Sabe o que come muitos excrementos de pá;ssaros? ;Caracó;is terrestres. ;Se o ;<em>tipo</em> ;certo de caracol, geralmente um ;caracol â;mbar ;do gê;nero ;<em>Succinea</em> ;, se empanturrar de fezes misturadas com ovos de vermes, as coisas ficam um pouco surreais.</p><p>Depois que um caracol-alvo engole os ovos, eles eclodem em recé;m-nascidos de corpo claro. ;Na pró;xima fase de seu desenvolvimento, o está;gio de &ldquo;esporocisto&rdquo;, os pequeninos podem desenvolver sacos de cria. ;Esses sacos sã;o ;tubos pulsantes com faixas coloridas ;que vê;m repletos de larvas. ;Se você; apertar os olhos, os sacos de cria parecem lagartas ondulantes.</p><p>Talvez eles devessem.</p><h2 class="wp-block-heading">Como mudam os pedú;nculos oculares dos caracó;is?</h2><p>O problema com os sacos de cria ;<em>de Leucocloridium</em> ;é; que eles nã;o aparecem em qualquer lugar. ;Os caracó;is veem o mundo atravé;s de manchas oculares sensí;veis à; luz. ;Cada um está; localizado na ponta de um tentá;culo, ou &ldquo;pedú;nculo ocular&rdquo;, conectado à; cabeç;a do molusco.</p><p>Um caracol saudá;vel pode retirar seus tentá;culos e puxá;-los de volta para a cabeç;a sempre que quiser. ;Você; mesmo deve ter notado isso se já; escolheu um.</p><div> <div> 
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</div>
 </div> </div><p>Mas quando um caracol é; infectado por esses platelmintos, os pedú;nculos oculares ficam prejudicados. ;Os sacos de cria inchados do verme invadem os tentá;culos, o que impede o caracol de retraí;-los.</p><p>Entã;o, acrescentando insulto à; inconveniê;ncia, as bolsas começ;am a ;<em>pulsar</em> ;. ;Em ;uma danç;a rí;tmica ;que ficaria perfeita em um videoclipe de rock progressivo alucinante, as coisas bulbosas se expandem e se contraem com abandono selvagem. ;Eles podem pulsar ;dezenas de vezes por minuto ;. ;Graç;as à; pele ultrafina do caracol, todo o espetá;culo é; claramente visí;vel para o mundo exterior.</p><figure class="wp-block-image size-full"><img src="https://www.cetroconcursos.org.br/wp-content/uploads/2023/08/esquema-de-cores-1.webp" alt="esquema de cores" class="wp-image-4216"></figure><p>O que torna a tela ainda mais extravagante é; o ;esquema de cores ;. ;<em>Os sacos de criaç;ã;o de Leucocloridium</em> ;podem incluir tons atraentes de verde, laranja, amarelo, branco, preto ou marrom, todos dispostos em faixas.</p><body><div> 
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</div>
 </div><p>Poderia haver um mé;todo evolutivo para essa loucura.</p><p>Desde o iní;cio de 1800, os naturalistas se perguntam se a performance é; apenas uma manobra ;destinada a enganar os pá;ssaros ;, fazendo-os confundir esses ninhos com pequenas lagartas suculentas. ;Qualquer ave que arrancasse uma de um caracol ficaria com a boca cheia de larvas prontas para ir direto para sua cloaca, transformar-se em vermes adultos e começ;ar o ciclo novamente.</p><h2 class="wp-block-heading">Como o verme influencia o comportamento dos caracó;is</h2><p>Agora é; aqui que entra a conversa sobre zumbis.</p><p>Durante as dé;cadas de 1920 e 1930, alguns cientistas propuseram que ;<em>o Leucocloridium</em> ;manipula ativamente o comportamento dos caracó;is.</p><p>Os parasitas supostamente forç;am os moluscos hospedeiros a se desviarem de sua rotina normal. ;Influenciados pelos vermes, os infelizes caracó;is sã;o levados para á;reas expostas e bem iluminadas, como folhas bem acima do solo. ;Quando estã;o ao ar livre, os caracó;is sã;o alvos fá;ceis. ;Pá;ssaros amantes de lagartas veem os esporocistos danç;antes e os arrancam avidamente &ndash; junto com os pedú;nculos oculares.</p><p>Ou assim vai o argumento. ;O problema é; que os pesquisadores de campo nunca viram isso acontecer na natureza.</p><p>Experimentos ;conduzidos em 1874 descobriram que as aves em cativeiro ficavam mais do que felizes em atacar os esporocistos latejantes dos caracó;is infectados. ;Mas isso nã;o prova que a mesma coisa ocorra na natureza. ;Afinal, sabe-se que alguns animais mudam seus há;bitos em cativeiro. ;Basta perguntar a um cientista lobo ;.</p><h2 class="wp-block-heading">Novas pesquisas e perguntas sem resposta</h2><p>Os pesquisadores Wanda Weslowska e Tomasz Weslowski deram uma nova olhada na hipó;tese de manipulaç;ã;o do hospedeiro em 2013.</p><p>Para o seu ;estudo ;, publicado no Journal of Zoology, a dupla observou caracó;is selvagens no Parque Nacional Bia&#322;owie&#380;a, na Poló;nia. ;Alguns deles eram portadores conhecidos de sacos de criaç;ã;o ;<em>de Leucochloridium</em> ;, enquanto outros estavam livres dos parasitas.</p><p>&ldquo;Os caracó;is infectados com sacos de cria pulsantes comportaram-se de forma diferente dos seus homó;logos aparentemente nã;o infectados&rdquo;, escreveram os autores no seu artigo. ;&ldquo;Eles foram mais longe, posicionaram-se em locais mais expostos e mais iluminados, situados mais acima na vegetaç;ã;o&rdquo;.</p><p>Certamente essa visibilidade torna os parasitas alvos mais fá;ceis para as aves. ;Alé;m disso, ao favorecerem locais de pouso mais altos, os caracó;is &ndash; e, por extensã;o, os ninhos &ndash; tornaram-se mais acessí;veis à;s aves que voam por cima.</p><p>Outro ;estudo ;, publicado no Journal of Environmental Biology em setembro de 2022, descobriu que os sacos de criaç;ã;o ;<em>de Leucochloridium</em> ;pulsam mais rá;pido à; luz do dia do que no escuro. ;Muitas das espé;cies de aves que ingerem suas larvas caç;am durante o dia. ;Portanto, ser mais ativo quando há; luz lá; fora pode ajudar os parasitas a atrair a atenç;ã;o das aves.</p><p>No final das contas, poré;m, ;ainda há; muito que nã;o sabemos ;sobre a relaç;ã;o entre os vermes e seus hospedeiros.</p><p>Se esses parasitas realmente influenciam os caracó;is, o que parece prová;vel, como diabos eles fazem isso? ;Existe ;controle mental ;em jogo aqui, ou algo completamente diferente? ;Os sacos de cria enganam os pá;ssaros selvagens fazendo-os pensar que sã;o lagartas? ;E se nã;o, entã;o como ;<em>o Leucochloridium</em> ;adulto chega à; cloaca de um hospedeiro emplumado?</p><p>Talvez algum dia teremos respostas claras. ;Enquanto isso, deve haver material mais que suficiente aqui para criar uma dú;zia de novos filmes de &ldquo;Alien&rdquo;. ;Sua vez, Ridley Scott.</p><div> <div> 
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</div>
 </div> </div><h2 class="wp-block-heading">Agora isso é; interessante</h2><p>As baleias també;m podem pegar tê;nias. ;Vá;rias espé;cies foram documentadas dentro do intestino delgado de ;cachalotes ;ao longo dos anos.</p>
</body></div>
</p>

Esses parasitas de pesadelo hackeiam cérebros de caracóis para sobreviver?
