O golpe do fake job está se destacando como uma das principais tentativas de fraude no Brasil em 2022, com dados da PSafe, empresa de segurança digital informando que, no período de setembro do ano passado a fevereiro, foram 608 mil tentativas desse tipo de ataque. . no país, uma média de 4 mil por dia — resultando em um alerta da Polícia Civil do Paraná (PCPR) sobre o problema.
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O alerta da Polícia Civil do Paraná (PCPR) foi lançado nesta terça-feira (31), a autoridade explica que o chamado golpe do falso emprego ocorre por meio do envio de supostas propostas trabalhistas por SMS ou WhatsApp, prometendo vagas, muitas vezes remotas e de meio período com remuneração diária variando de R$ 500 a R$ 3 mil.
Como as propostas se mostram atraentes, e considerando o atual cenário de desemprego no Brasil, que, segundo o IBGE, atinge atualmente 11,5 milhões de brasileiros, as vítimas acabam clicando nos links enviados em comunicações falsas, que podem levar a diversas situações, desde o download de malware em dispositivos até a manipulação da classificação de itens em mercados e roubo de dinheiro — todas características comuns de golpes de phishing.
“Percebemos nas últimas semanas um aumento de vítimas que procuram a delegacia para registrar uma denúncia de tentativa de peculato, ou seja, perceberam que era golpe, não clicaram, não pagaram valores, mas ir às delegacias. da polícia para mostrar quais números são usados, ou possivelmente as contas usadas por estelionatários”, disse o delegado Emmanuel David.
O golpe de emprego falso está em constante evolução
Exemplo de tentativa de golpe de emprego falso usando o nome do Magazine Luiza.
O esquema do falso emprego é preocupante, como mostra o alerta da PCPR, e também é importante que a população saiba que a fraude está em constante evolução, com seus controladores passando recentemente a adotar métodos comuns a esquemas de pirâmide, com promessas de lucros para os participantes que atrair mais pessoas para as plataformas.
Além disso, há situações em que golpistas podem tentar usar o nome de empresas conhecidas para aumentar a confiança na comunicação, como aconteceu recentemente com o Magazine Luíza. Nesse caso, a indicação de que as mensagens eram falsas foi o erro ortográfico no nome da organização.
Para se proteger desses golpes, é importante que o usuário lembre-se de que dificilmente as ofertas de emprego serão feitas por SMS ou mesmo por mensagens de WhatsApp, principalmente quando surgem do nada, sem que o usuário tenha se candidatado a uma vaga na empresa. O ideal, nesses casos, é ignorar as mensagens e nunca entrar em contato com os golpistas.
Além disso, se houver base para você suspeitar que a oferta é real, como no caso em que a vaga usa o nome de alguma organização famosa. Procure a empresa indicada pelos meios direto e oficial, ao invés de responder ao contato feito por SMS ou WhatsApp — garantindo assim mais certeza na veracidade das informações.
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