Quanta perda de memória é normal com a idade?

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Descendo a rua no mesmo caminho de sempre para o trabalho, você está prestes a virar à direita em direção ao escritório. Ou… seria à esquerda? No dia a dia, situações como essa podem nos deixar preocupados com perda de memória, declínio cognitivo e diversos problemas neurológicos. Há um certo grau de perda de memória normal, no entanto, conforme descrito neste incidente geográfico.

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Perder um pouco de memória é normal

Nossas células cerebrais envelhecem junto com o resto do corpo, e os neurônios fazem menos conexões, armazenando menos das substâncias químicas necessárias para se conectar com outras células. O processo de memorização das coisas, porém, é feito para que realmente precisemos esquecer certas coisas, sendo perfeitamente normal não nos lembrarmos do nome daquele antigo colega de classe ao esbarrar com ele na rua.

Informações desnecessárias em grande volume apenas desacelerariam nosso cérebro, esgotando o metabolismo e impedindo que memórias importantes sejam mantidas frescas. A escolha do que guardamos, infelizmente, nem sempre está em nossas mãos, pois o cérebro automatiza a função. A agência geralmente prefere informações sociais, como fofocas, a informações mais abstratas, como números ou padrões complicados.

Indo para a perda de memória relacionada à idade, há um leve declínio cognitivo, uma condição que nos faz esquecer as coisas e ver uma diminuição em algumas funções cognitivas. Pode ser estável, melhorar com o tempo ou até piorar. O problema também indica um risco maior, de 3 a 5 vezes, de desenvolver doenças neurológicas. A demência, por exemplo, afeta 10% a 15% dos indivíduos com declínio cognitivo leve a cada ano.

Com a condição, as atividades comuns tornam-se gradualmente mais difíceis, causando problemas de memória, linguagem, pensamento e tomada de decisões. O problema é uma faca de dois gumes, pois, por um lado, alimenta a crença de que a perda de memória no idoso é preocupante e pode levar à demência, mas, por outro, nos estimula a buscar tratamento e planejar melhor para o futuro. .

sinais de alzheimer

Problemas com a navegação espacial são um dos primeiros marcadores da doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência: um aumento notável no esquecimento ao dirigir ou se localizar pode ser um sinal de alerta. Atualmente, não temos uma maneira precisa, barata e fácil de detectar a demência, e a ciência está procurando testes para fazer isso.

Alguns cientistas, por exemplo, criaram um teste de 5 minutos para verificar a capacidade de traçar caminhos, onde o paciente tenta lembrar fotos de casas e diferenciar as que já viu das novas ilustrações apresentadas. O exame é eficiente em predizer variações naturais na habilidade de navegação de jovens, mas ainda é necessário avaliar essa eficiência em pessoas mais velhas. Atualmente, não há cura para o Alzheimer, por isso é importante detectá-lo precocemente para tentar lidar com o problema e planejar a vida futura do idoso.