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 </div> </div><p>De trê;s faces e corpo triplo, ;<strong>Hé;cate</strong> ;(à;s vezes també;m escrita como &ldquo;Hé;cate&rdquo;) é; uma deusa das encruzilhadas que apresenta uma forma diferente para cada direç;ã;o. ;Esta é; uma representaç;ã;o adequada, já; que Hé;cate també;m parece apresentar uma aparê;ncia diferente para os diversos tempos e culturas que a consideram.</p><p>Esta afirmaç;ã;o é; verdadeira para a maioria dos deuses e ;deusas ;. ;Afinal, os seres divinos nã;o tê;m realidade objetiva. ;Eles residem na imaginaç;ã;o humana, na tradiç;ã;o e na literatura. ;Os seus papé;is, histó;rias e manifestaç;õ;es mudam ao longo do tempo e qualquer estabilidade que tenham decorre da ancoragem de ortodoxias, textos e obras visuais.</p><html><body>
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</div>
</body></html><p>Para muitos deuses e deusas da tradiç;ã;o grega, o poema &rdquo; ;Teogonia ;&rdquo; de Hesí;odo, do sé;culo VIII aC, é; exatamente uma dessas obras. ;O poeta grego baseou-se em diversas tradiç;õ;es para apresentar uma genealogia sintetizada para todos, de Aglaea a Zeus. ;Hesí;odo nã;o apenas menciona Hé;cate em sua primeira apariç;ã;o literá;ria sobrevivente, mas o poeta també;m dedica uma quantidade aparentemente desproporcional de espaç;o ao seu elogio.</p><p>Como apontado por Jenny Strauss Clay em &rdquo; ;The Hecate of the Theogony &ldquo;, o &rdquo; ;Hino a Hekate ;&rdquo; de Hesí;odo ;até; se destacou para alguns historiadores como uma possí;vel inserç;ã;o, já; que &ldquo;Hesí;odo parece largar tudo para se lanç;ar em um extenso elogio de Hekate .&rdquo;</p><div> <div> 
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 </div> </div><p>A &ldquo;Teogonia&rdquo; descreve a deusa como uma figura honrada e influente no panteã;o grego. ;Seu poder, relata, é; anterior à; ascensã;o de ;Zeus ;e de seus deuses olí;mpicos, mas Hé;cate evita o destino dos titã;s que se opuseram aos novos deuses. ;Zeus, Poseidon e seus parentes certamente a superam, mas ela ainda manté;m influê;ncias em mú;ltiplas esferas, incluindo o mar, o parto e o pastoreio.</p><h2 class="wp-block-heading">Hé;cate foi um intermediá;rio crucial</h2><p>Como Clay descreve, Hé;cate é; uma espé;cie de anti-Prometeu nas tradiç;õ;es gregas. ;Enquanto o titã; portador do fogo piorava as relaç;õ;es entre deuses e mortais, Hé;cate assume o papel de um intermediá;rio crucial &ndash; uma posiç;ã;o adequada para uma deusa das fronteiras e das encruzilhadas. ;Embora alguns especialistas atribuam o fandom de Hekate de Hesí;odo à; sua pró;pria adoraç;ã;o pessoal da divindade, ou talvez à; conexã;o de sua aldeia natal com ela, Clay interpreta o foco nã;o como um mero capricho, mas sim como um testemunho da &ldquo;funç;ã;o crí;tica de mediaç;ã;o&rdquo; de Hekate no panteã;o.</p><p>Como Patricia A. Marquardt apontou em &ldquo; ;A Portrait of Hecate ;&rdquo;, Hesí;odo descreve Hé;cate nã;o como uma entidade distante, mas sim como uma forç;a direta na vida mortal. ;Ela é; uma divindade pessoal ou domé;stica e provavelmente representa uma tradiç;ã;o religiosa independente incorporada ao panteã;o olí;mpico. ;Suas origens estã;o envoltas em misté;rio &ndash; també;m bastante condizentes com uma deusa mais tarde associada à; noite e à; bruxaria &ndash; mas ela provavelmente emerge da regiã;o de Caria, na Anató;lia Ocidental, embora origens egí;pcias e gregas també;m tenham sido propostas.</p><div> <div> 
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 </div> </div><h2 class="wp-block-heading">O Culto de Hé;cate</h2><body><div> 
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 </div><p>A evidê;ncia fí;sica mais antiga de um culto a Hé;cate, encontrada em inscriç;õ;es num templo de Apolo Delfinios em Mileto, data na verdade do sé;culo VI a.C., cerca de dois sé;culos depois de Hesí;odo. ;Sua representaç;ã;o mais antiga que sobreviveu també;m data do mesmo perí;odo: uma está;tua de terracota da deusa sentada em um trono. ;Sua semelhanç;a de corpo triplo, conhecida como Hé;cate-Epipirgí;dia, aparece mais tarde na forma de uma está;tua que ficava na entrada da Acró;pole ateniense durante o sé;culo V aC.</p><figure class="wp-block-image size-full is-resized"><img src="https://www.cetroconcursos.org.br/wp-content/uploads/2023/10/Esta-estatua-em-relevo-com-a-semelhanca-triplicada-1.webp" alt="Esta está;tua em relevo com a semelhanç;a triplicada" class="wp-image-5977" style="aspect-ratio:1.7768240343347639;width:764px;height:auto"><figcaption class="wp-element-caption">Esta está;tua em relevo com a semelhanç;a triplicada de Hé;cate fica no Palá;cio Kinský; em Praga, Repú;blica Tcheca.</figcaption></figure><p>Como Patricia Monaghan aponta em &ldquo; ;A Enciclopé;dia de Deusas e Heroí;nas ;&rdquo;, Hé;cate há; muito é; retratada segurando uma tocha acesa contra a noite e acompanhada por cã;es. ;Em algumas representaç;õ;es, uma de suas trê;s cabeç;as é; até; a cabeç;a de um cachorro, ao lado de uma serpente e de um cavalo. ;O cachorro à;s vezes era um animal de sacrifí;cio a Hé;cate para os gregos, mas as sobras das ceias sagradas em seu nome també;m eram deixadas de lado para seus cã;es (bem como para quaisquer cã;es mundanos que rondassem as ruas).</p><p>A forma original e pré;-helení;stica de Hé;cate se perdeu na histó;ria, e o tratamento dado por Hesí;odo à; divindade &ndash; embora brilhante &ndash; a inclui no panteã;o grego com todos os outros. ;Ainda outras fontes gregas, incluindo Só;focles e Eurí;pides, conectam Hé;cate à; bruxaria e à; morte. ;No perí;odo medieval, as tradiç;õ;es europeias transformariam mais expressamente Hé;cate numa deusa da bruxaria e da lua. ;Mais tarde ainda, William Shakespeare invocou esta imagem da divindade em sua peç;a &ldquo;Macbeth&rdquo;, do sé;culo XVII, escrevendo &ldquo;a bruxaria celebra as oferendas de Pale Hekate&rdquo;. ;O bardo també;m menciona Hé;cate em &ldquo;Sonho de uma noite de verã;o&rdquo; e &ldquo;Rei Lear&rdquo;.</p>
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 </div> </div><p>Mesmo nos ú;ltimos sé;culos, Hé;cate continuou a mostrar faces diferentes e variadas para o mundo. ;Novos movimentos religiosos, como vá;rios sistemas de crenç;as neopagã;os e wiccanianos, deram nova vida à; sua personalidade divina. ;Em muitas dessas tradiç;õ;es modernas, as associaç;õ;es de Hé;cate com a noite e a morte ficam mais uma vez em segundo plano em relaç;ã;o aos seus poderes mais amplos de influê;ncia e ao seu papel como a deusa dos limites, fronteiras e transiç;õ;es.</p><p>Ao longo dos milê;nios, ela muda e ainda assim perdura.</p><div> <div> 
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 </div> </div><h2 class="wp-block-heading">Agora isso é; interessante</h2><p>Hekate també;m é; o homô;nimo do grande asteroide do cinturã;o principal ;100 Hekate ;, descoberto pelo astrô;nomo JC Watson em 11 de julho de 1868. O asteroide tem um diâ;metro estimado de cerca de 53 milhas (86 quilô;metros). ;Isto talvez seja apropriado, dado que o cinturã;o de asteró;ides é; frequentemente visto como uma espé;cie de fronteira entre os planetas rochosos internos do nosso sistema solar e os gigantes gasosos externos.</p>
</body></div>
</p>

Hécate: a deusa tripla da bruxaria e dos fantasmas
