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 </div> </div><p>Em fevereiro de 1981, em uma cidade clá;ssica da Nova Inglaterra, no sudoeste de Connecticut, Arne Johnson, de 19 anos, foi acusado de assassinato. ;De acordo com as autoridades, Johnson discutiu e depois ;matou Alan Bono ;, o gerente de um canil local, apó;s um dia de bebedeira. ;Johnson esfaqueou Bono pelo menos quatro vezes no peito e no estô;mago. ;Nada disso foi contestado.</p><p>Na grande consciê;ncia americana daquela altura, quando ;as taxas de homicí;dio estavam a aumentar nos EUA ;, normalmente dificilmente se teria registado outro assassinato &ndash; mesmo numa cidade pacata como Brookfield, que fica a cerca de 97 quiló;metros a norte da cidade de Nova Iorque. ;Mas, numa audaciosa explosã;o de inspiraç;ã;o jurí;dica, o advogado de Johnson levou o caso à;s manchetes mundiais com uma defesa inovadora que geraria milhares de relatos frené;ticos nos meios de comunicaç;ã;o, livros, programas de televisã;o, filmes e interminá;veis &#8203;&#8203;debates religiosos.</p><p>Johnson, argumentou seu advogado ;Martin Minnella ;, nã;o matou Alan Bono, de 40 anos, naquele dia frio. ;O diabo fez ;.</p><p>&ldquo;Esta foi uma defesa alucinante da parte de Marty&rdquo;, ;diz agora o à;s vezes controverso advogado de Connecticut, ;Norm Pattis , com nã;o um pequeno grau de espanto e admiraç;ã;o. ;&ldquo;Mas&hellip; eu nã;o sei. Se eu tivesse pago um bom dinheiro pela defesa, e meu advogado se levantasse e dissesse: &lsquo;O diabo o obrigou a fazer isso&rsquo;, eu estaria pensando: &lsquo;Esse nã;o é; o caso&rsquo;. a ú;nica coisa que o diabo fez; ele me fez pagar um bom dinheiro també;m. Devolva meu dinheiro.'&rdquo;</p><div> <div> 
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 </div> </div><p><strong>Conteú;do</strong></p><ol class="wp-block-list">
<li>Atribuindo isso ao diabo</li>



<li>Estraté;gia jurí;dica ou movimento de relaç;õ;es pú;blicas?</li>



<li>Danç;ando com a Defesa do Diabo</li>
</ol><h2 class="wp-block-heading">Atribuindo isso ao diabo</h2><p>A defesa de Minnella nã;o foi conjurada, por assim dizer, no ar enfumaç;ado e sulfú;rico. ;Toda uma legiã;o de pessoas afirmou saber de uma presenç;a misteriosa e maligna na á;rea quase um ano antes do assassinato de Bono. ;Uma delas era a namorada de Johnson, Debbie Glatzel.</p><html><body>
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</div>
</body></html><p>No centro desta parte da histó;ria estavam dois ;investigadores paranormais ;locais , ;Ed e Lorraine Warren ;. ;Meses antes do assassinato de Bono, eles foram contatados pela mã;e de Debbie Glatzel, Judy, que alegou que seu filho de 12 anos, David, estava possuí;do por demô;nios. ;Era algo, afirmavam os Glatzels, saí;do diretamente de &ldquo; ;O Exorcista ;&rdquo;.</p><p>Eles disseram ao The Washington Post ;na é;poca que o rosto do menino ficou contorcido quando &ldquo;A Besta&rdquo; &ndash; o nome que a famí;lia chamava de demô;nio &ndash; o alcanç;ou; ;ele gritou obscenidades; ;cadeiras voaram pelo ar; ;mã;os tateavam os membros da famí;lia pelo chã;o. ;Eles começ;aram a dormir durante o dia para se prepararem para as longas noites com David.</p><p>A famí;lia contatou a diocese local e a polí;cia. ;Nenhum padre foi autorizado a realizar um ;exorcismo ;formal porque o bispo de Bridgeport nã;o o autorizou. ;Mas os Warren supervisionaram vá;rios ritos menores de exorcismo em David para &ldquo;expulsar&rdquo; os demô;nios. ;E durante uma cerimô;nia, evidentemente, Johnson implorou ao diabo que deixasse David em paz e habitasse seu corpo.</p><p>De acordo com muitos envolvidos, o Prí;ncipe das Trevas aceitou a oferta de Johnson e, logo depois, Johnson matou Bono.</p>
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 </div> </div><figure class="wp-block-image size-full"><img src="https://www.cetroconcursos.org.br/wp-content/uploads/2023/10/Um-exorcismo-formal-nunca.webp" alt="" class="wp-image-5598"><figcaption class="wp-element-caption">Um exorcismo formal nunca foi realizado no jovem David Glatzel porque o bispo de Bridgeport nã;o o autorizou. ;Ed e Lorraine Warren, no entanto, alegaram realizar ritos menores de exorcismo em David para expulsar os demô;nios.</figcaption></figure><h2 class="wp-block-heading">Estraté;gia jurí;dica ou movimento de relaç;õ;es pú;blicas?</h2><p>Os Warren, que admitiram antes do julgamento que o caso seria bom para os seus negó;cios como &ldquo;demonologistas&rdquo;, souberam que tinham algo assim que souberam da posse inicial. ;&ldquo;Eu me senti como um bom pescador quando ele sabe que há; algo em jogo&rdquo;, disse Ed Warren ao ;The Washington Post ;em 1981.</p><p>Considerando as inú;meras evidê;ncias fí;sicas contra seu cliente e a dura sentenç;a que ele enfrentaria se fosse considerado culpado, Minella pode ter determinado que tentar acusar Sataná;s pelo esfaqueamento valia qualquer risco. ;&ldquo;Eu poderia colocar o papa no papel, e ele diria que se um cara estiver possuí;do por demô;nios, ele nã;o é; responsá;vel&rdquo;, disse Minnella ao ;The Post ;.</p><p>E assim, em Novembro de 1981, a imprensa de todo o mundo desceu a Connecticut para o julgamento. ;Livros foram planejados e eventualmente escritos (&rdquo; ;The Devil in Connecticut ;&ldquo;), e um filme de TV de 1983 foi produzido (&rdquo; ;The Demon Murder Case ;&ldquo;), estrelado por Kevin Bacon como um garoto possuí;do que comete assassinato e Andy Griffith como um demonologista.</p><div> <div> 
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</div>
 </div> </div><p>Quase perdido nessas histó;rias &ndash; entã;o e desde entã;o &ndash; estava o destino do jovem Arne Cheyenne Johnson. ;Ele enfrentou um julgamento com jú;ri em que seu futuro dependia em grande parte de seu advogado convencer o tribunal, nã;o apenas da existê;ncia do diabo, mas també;m de que o diabo trabalhou atravé;s dele para matar Alan Bono.</p><p>Ao longo dos anos, falou-se mais da suposta posse do que do julgamento, por uma razã;o simples. ;Antes do iní;cio do julgamento, o juiz Robert J. Callahan ;negou a tentativa de Minnella ;de usar &ldquo;possessã;o demoní;aca&rdquo; como defesa. ;O juiz també;m se recusou a permitir que Minnella chamasse qualquer padre para depor. ;E limitou cuidadosamente o que o &ldquo;demonologista&rdquo; Ed Warren poderia dizer em defesa de Johnson.</p><body><div> 
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</div>
 </div><p>No final das contas, a defesa do &ldquo;diabo me obrigou a fazer isso&rdquo; ;nunca chegou ao tribunal ;. ;Grande parte da imprensa reunida saiu antes que o veredicto fosse anunciado. ;O ;Hartford Courant informou ;que o promotor Walter Flanagan alegou que Johnson matou Bono porque ele fez um comentá;rio ofensivo sobre a namorada de Johnson, Debbie. ;Nada mais.</p><p>Depois que a defesa descansou, o jú;ri deliberou cerca de 17 horas durante trê;s dias, informou o Courant, antes de considerar Johnson culpado de homicí;dio culposo. ;Minnella disse que iria apelar.</p><p>Johnson foi condenado a 10 a 20 anos de prisã;o. ;Ele serviu pouco mais de quatro. ;Minnella nunca entrou com esse recurso. ;Nos anos seguintes, franquias inteiras de filmes foram lanç;adas em torno dessa histó;ria, incluindo a sé;rie &ldquo;The Conjuring&rdquo;, culminando com &ldquo; ;The Conjuring: The Devil Made Me Do It ;&rdquo;, de 2021, estrelado por Patrick Wilson e Vera Farmiga como os Warrens.</p><figure class="wp-block-image size-full"><img src="https://www.cetroconcursos.org.br/wp-content/uploads/2023/10/Ed-e-Lorraine-Warren-1.webp" alt="Ed e Lorraine Warren" class="wp-image-5597"><figcaption class="wp-element-caption">Ed e Lorraine Warren sã;o vistos aqui em març;o de 1981, no Tribunal Superior de Danbury, logo depois que um grande jú;ri apresentou uma acusaç;ã;o contra Arne Johnson. ;Os Warren alegaram ser &ldquo;demonologistas&rdquo; e tinham certeza de que Johnson estava possuí;do.</figcaption></figure><h2 class="wp-block-heading">Danç;ando com a Defesa do Diabo</h2><p>Minnella ainda exerce a advocacia em Connecticut e, como disse ao Courant, é; questionado regularmente sobre o caso do assassinato de Johnson.</p><p>&ldquo;Se você; acredita em Deus, você; tem que acreditar no diabo&rdquo;, ;disse Minnella ao Courant ;em 2014, &ldquo;e o que vi em Arne quando jovem me afetou profundamente pelo resto da minha vida. pessoas por aí; que me contataram para representá;-los com a mesma ideia: &lsquo;O diabo me obrigou a fazer isso.&rsquo; ;Mas nosso caso foi baseado em fatos, nã;o em ficç;ã;o.&rdquo;</p><p>Pattis, só;cio de um escritó;rio de advocacia em New Haven, está; sempre em busca de seus pró;prios casos de assassinato de alto perfil para levar a julgamento. ;Ele admite abertamente (embora de forma brincalhona) estar &ldquo;profissionalmente ciumento&rdquo; da tentativa de Minnella de usar uma defesa tã;o radical que repercutiu cerca de quatro dé;cadas depois de o caso ter sido decidido.</p><p>A defesa da &ldquo;possessã;o demoní;aca&rdquo; foi anulada. ;As perguntas nã;o eram.</p><p>&ldquo;Pergunta: Existe um diabo? Existem realmente espí;ritos malignos? E o diabo e o mal, ou o diabo e os espí;ritos malignos, possuem as pessoas e dominam sua vontade?&rdquo; ;Pattis pergunta agora. ;&ldquo;Muitas pessoas acreditam nisso. Mas simplesmente nã;o consigo imaginar um juiz permitindo que isso chegue a um jú;ri.</p><p>&ldquo;Mas tendo dito isso, você; sabe, é; como um profundo desafio cultural. As igrejas ainda permanecem abertas. As pessoas vã;o. Elas oram a Deus e temem o diabo. Nã;o lhes diga que estã;o temendo algo que nã;o existe. .Entã;o por que nã;o deveria ser admissí;vel?&rdquo;</p><div> <div> 
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 </div> </div><h2 class="wp-block-heading">Agora isso é; interessante</h2><p>A Igreja Cató;lica considera o exorcismo &ldquo;uma forma especí;fica de oraç;ã;o&hellip; contra o poder do diabo&rdquo;. ;De acordo com a ;Conferê;ncia dos Bispos Cató;licos dos Estados Unidos ;, &ldquo;somente apó;s um exame minucioso, incluindo testes mé;dicos, psicoló;gicos e psiquiá;tricos, pode [uma] pessoa ser encaminhada ao exorcista para uma determinaç;ã;o final sobre a possessã;o demoní;aca&rdquo;</p>
</body></div>
</p>

A defesa ‘Devil Made Me Do It’ de Arne Johnson funcionou?
